Tristonhos, atenção!
Um estudo do Centro de Controle de Doenças dos EUA, publicado recentemente, indica que a tristeza é mais comum do que se imagina, e é inversamente proporcional ao nível educacional e econômico do indivíduo.De acordo com a pesquisadora Rosemarie Kobau, 166 mil pessoas foram entrevistadas entre 1995 e 2000 e responderam à seguinte pergunta: ?No último mês, por quantos dias você se sentiu triste ou deprimido??Em média, as pessoas declararam ficar tristes ou deprimidas três dias por mês. Mulheres ficaram mais tristes que homens: 3,5 dias/mês ante 2,5 dos homens. Jovens entre 18 e 24 anos foram os que ficaram mais deprimidos.Hábitos pouco saudáveis estavam associados a sintomas depressivos. Sedentários tinham 1,3 dia a mais de depressão do que esportistas. Fumantes passavam 2,4 dias mais deprimidos que não-fumantes. Pessoas com salário mensal de menos de US$ 1 mil por mês tinham 6,1 dias de tristeza por mês, enquanto quem recebia US$ 4 mil ou mais ficava bem durante 28 dos 30 dias. As pessoas com nível escolar mais baixo ficavam tristes, em média, cinco dias por mês, enquanto os diplomados apenas dois.Esse estudo tenta medir a qualidade de vida da população e observa que hábitos ruins, ou pouco saudáveis, estão diretamente associados a estresse emocional. Causa ou efeito, esses hábitos são um aviso de que o estresse emocional pode ser algo importante e potencialmente associado à depressão clínica, e não só à tristeza.
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