12 novembro, 2002

"Meu Homem

Gosto quando você chega
assim, manso ...
Me envolve
me tira do sério.
Me abraça,
me beija,
me trama,
me ganha,
me desmonta...
Me encharca as entranhas...
Depois, sôfrego...
me arrebata,
me aperta,
segura meus seios,
me morde.
Me estremece,
me desnuda.
Me puxa...
Voraz,
me encaixa entre as coxas,
invade o meu corpo como se fosse seu dono.
E, num entra e sai lento e profundo,
me corrompe os sentidos...
Me faz gemer, chorar, implorar,
como desvairada,
a morte,
no ápice do prazer ....
E quando,
já quase enlouquecida,
você, meu homem,
explode comigo
numa comunhão de vidas,
um grito...
Depois,
cansados,
suados,
incontidos em nós mesmos,
na plenitude do ato,
você, meu homem,
me guarda no seu abraço,
e adormeço ..."

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